A outra face da adolescência

Temos visto no cotidiano escolar adolescência que, a maioria dos alunos, tanto no ensino médio, quanto no ensino público, tem apresentado caráter diferente do seu habitual. Ou seja, apresentam comportamento agressivo em casa e com os familiares. Mas na escola ou em outro estabelecimento apresentam outra identidade, uma identidade totalmente diferente, calma e tranquila. Mas porque isso acontece? Muitos são os fatores que levam isso adiante, como por exemplo, o modo como a criança ou o adolescente vive, insatisfação das instalações da moradia, falta de afetividade dos pais, falta de atenção na família, despreso etc.

Logo quando se passa a fase da infância, o adolescente se vê como um ser mínimo diante dos outros que já estão a muito tempo vivendo este estilo de vida, logo no início da fase da adolescencia, é necessário que haja a atenção dobrada dos pais em relação a afetividade. Pois é essa afetividade que talvez, tem feito falta no cotidiano do adolescente que pode trazer graves consequências no futuro da família deste adolescente e também em sua vida.

O adolescente vive uma vida frustrada, tendo que assumir um "papel" em sua vida que ainda não lhe condiz com a sua fase. Isso traz consequências nos estudos, amizades, afetividade com familiares, etc. Muitas das vezes, o adolescente possui mais carinho e afetividade ao lado de amigos, do que dos próprios pais.

A dolescencia tem se tornando um rumo importante na vida do jovem, uma fase de escolhas e decisões e por isso, a participação dos pais é indispensável.

Reunião GAL Mobilização dia 07/08/10


No dia 07 de agosto de 2010 houve um encontro com alguns participantes do GAL. Compareceram Neide, coordenadora educacional da Creche Pequeno Aprendiz, Danielle da BEM TV, DENES ensino de arte e cultura, do Movimento de Mulheres estavam presentes ILMA, ERIKA adolescente comunicador,CIDA e EURIDECE, MARCOS PAULO EDU. Comunicador. EDNALVA / proj. Vida Real.


A representante da BEM TV, apresentou a PCU, mostrando o plano de ação do GAL, o que já foi feito em um fórum realizado no ano passado na Escola Municipal Cardeal Leme, a mesma esclareceu algumas dúvidas quanto ao projeto do GAL. Aparecida (presidente da ONG) falou das dificuldades em trabalhar sozinha, sem a participação e interesse dos adolescentes educadores. A representante da BEM TV, explicou que os mesmos não são obrigados a fazer nada dentro do núcleo, porém houve um momento de questionamento devido qual é a real participação e colaboração dos adolescentes no projeto, qual a finalidade dos mesmos, se não for para ajudar.

A representante falou que eles são propagadores de informação, e formação para os moradores da comunidade. Tendo assim, mesmo que seja uma pequena transformação no meio social da comunidade, se não nada adiantaria continuar com o projeto se eles não colaborarem.

A escola e a família

A qualidade da Educação, cada vez mais, da parceria entre a escola e a família. Abrir canais de comunicação, respeitar e acolher os saberes dos pais e ajudar-se mutuamente. Eis algumas ações em que as únicas beneficiadas são as nossas crianças pequenas. (Carraro, 2006)

Em seu lar a criança experimenta o primeiro contato social de sua vida, convivendo com sua família e os entes queridos. As pessoas que cuidam das crianças, em suas casas, naturalmente possuem laços afetivos e obrigações específicas, bem como diversas das obrigações dos educadores nas escolas. Porém, esses dois aspectos se complementam na formação do caráter e na educação de nossas crianças.

A participação dos pais na educação dos filhos deve ser constante e consciente. A vida familiar e escolar se completa.

Torna-se necessária a parceria de todos para o bem-estar do educando. Cuidar e educar envolve estudo, dedicação, cooperação, cumplicidade e, principalmente, amor de todos os responsáveis pelo processo, que é dinâmico e está sempre em evolução. Os pais e educadores não podem perder de vista que, apesar das transformações pelas quais passa a família, esta continua sendo a primeira fonte de influência no comportamento, nas emoções e na ética da criança.

É fato que família e escola representam pontos de apoio e sustentação ao ser humano e marcam a sua existência. A parceria família e escola precisa ser cada vez maior, pois quanto melhor for a parceria entre ambas, mais positivos serão os resultados na formação do sujeito. A parceria com a família e os demais profissionais que se relacionam de forma direta ou indireta com a criança é que vai ser o diferencial na formação desse educando.

A vida nessa instituição deve funcionar com base na tríade pais – educadores –crianças, como destaca Bonomi (1998). O bom relacionamento entre esses três personagens, (dois dos quais são protagonistas na escola – educadores e crianças) é fundamental durante o processo de inserção da criança na vida escolar, além de representar a ação conjunta rumo à consolidação de uma pedagogia voltada para a infância.